quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Hoje recebi esse e-mail abaixo de uma amiga mineira. Achei bonitinho mas me lembrei de uma reflexão que havia feito há algum tempo atrás. Aí respondi a ela em outro e-mail. No fim das contas achei que tanto o e-mail dela quanto a minha resposta mereciam ser visto por mais pessoas. Resolvi postar aqui.
O primeiro, em vermelho, é o gerador. Abaixo, em azul, é a minha resposta

Texto atribuído ao Neto, MENTOR MUNIZ NETO, diretor de criação e sócio da Bullet, uma das maiores agências de propaganda do Brasil, sobre a crise mundial.
"Vou fazer um slideshow para você. Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes. Quem sabe até já se acostumou com elas. Começa com aquelas crianças famintas da África. Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele. Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras. Gente faminta. Gente pobre. Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto. Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados. São imagens de miséria que comovem. São imagens que criam plataformas de governo. Criam ONGs. Criam entidades. Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza. Ano após ano, discutiu-se o que fazer. Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce? Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta. Não sei como calcularam este número. Mas digamos que esteja subestimado. Digamos que seja o dobro. Ou o triplo. Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse. Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores.Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.
Se quiser, repasse, se não, o que importa?
O nosso almoço tá garantido mesmo..."

A resposta...

Joyce, minha amiga,

Bom dia. Estou recebendo esse e-mail e minha amada mulher sussura (bem alto) lá da cozinha: "BEENNHÊ, o almoço está na mesa!!! Peço altas e que espere um pouquinho. Queria responder aqui.
Olha, parece mentira, mas há uns tempos atrás, quando começaram a abrir a fonte dos dólares e euros para esses pobres coitados investidores/especuladores/empresários, ou seja, os donos das fortunas do mundo, eu pensei exatamente isso! Puxa, se é tão facil descolar 700 bilhões, 565 bilhões e outros bilhões e bilhões e bilhões será que não dava para "pagar uma comissãozinha" nessa comessão toda e erradicar a fome no planeta? pelo menos por algum tempo até o povo conseguir forças para voltar a caçar, plantar, colher, fabricar com as mãos, e aquelas coisas todas que a humanidade fez séculos afora para que chegássemos a essa beira de abismo? Foi uma pergunta ao léo e, como era só isso, não teria resposta. Mas fiquei imaginando se um Obama-Clinton, uma Carla Bruni, um Gordon Brown(ie) e outros biscoitos finos do planeta fizessem essa proposta, o mundo abaixo e acima do equador poderia, talvez, ouvir. Claro que teria que ser eles pois quando Lula fala isso nas assembléias do mundo o povo (daqui) ri e chama o cara de idiota, imbecil, aparecido e... ignorante. Bem, quando o texto é bacana e sai de um publicitário isso também ajuda. Vai sair em mil blogs, comunidades, grupos, etc, etc, etc, mas... vai continuar do mesmo jeitim...
Que podemos fazer? Eu gosto muito daquela máxima gerada na "ECO RIO 92": "Pensar global e agir local"... Já consegui transformar três bobeiras dessas de "amigo oculto" em contribuição para algumas entidades próximas a mim.
No mais é como diz um amigo do Mauro, o filósofo de Valinhos: Vai vendo...
Abração natalino para todos
Márcio, não é Papaya nem Mamão Noel mas anda de saco meio cheio...



sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Resumo sobre a viagem maravilhosa de descoberta do Velho e do Novo Mundo

Bem, eu estava tentando postar tudo que tinha registrado da viagem maravilhosa no mês de outubro. Chegou num certo momento já não consegui mais baixar as fotos... Fui vencido pelo "cérebro eletrônico". Senti-me como esse proto-usuário ai da foto. Não vou me dar por vencido. Retornarei tentando baixar tudo. Acho que vou conseguir aos pouquinho. De qualquer maneira o texto está cobrindo todo o período. O texto está de excelente qualidade sabem porquê? Tem quase nada de minha mão na peça. Bem mais de 95% de tudo ali escrito o foi, por Aida. Essa moça tem o ótimo hábito de registrar tudo em nossas viagens e isso faz com que nós possamos vê-las, revê-las e relembrar cada grande momento. Obrigado, Aida, isso ficou supimpa, por sua causa!
Atençao! Se você preferir ver a viagem na sequência (dia-a-dia, desde o princípio) em que ela aconteceu, vá até "fim da página" e... pegue o começo da viagem... Depois vem subindo, vem subindo, vem subindo , até chegar aqui de novo.'

29/10 – quarta-feita – Hyannis – Boston – Miami - Rio


Acordei bem gripada. Após o café Emerson e Giliane vieram para nos levar para a rodoviária, onde pegaremos o ônibus para Boston.
O que é bem prático. Ao embarcar é só avisar ao motorista qual é a companhia aérea. O ônibus deixa no seu portão de embarque. Mais alguns passos e é só fazer o check-in. Tudo funcionando super bem, sem stress, com conforto.
Emerson e Giliane ficaram na rodoviária conosco e daí a pouco chegaram Jairinho e Vanessa. Despedidas feitas, embarcamos para uma viagem de hora e meia até Boston.
Fizemos o check-in e esperamos na praça de alimentação do aeroporto fazendo um lanchinho pois embarcamos para Miami às 17:25h, chegamos lá às 21:20 e embarcaríamos para o Brasil às 23:10. Deu chabu. Um atraso de mais de duas horas para decolar...
Vôo tranquilo de Boston a Miami. No aeroporto de Miami, no portão de embarque para o Rio, como sempre, uma muvuca brasileira. Coisas pelo chão, mal educação dos "embarcantes", todo mundo falando alto e ao mesmo tempo. Será que nunca seremos um pouco mais educados? Claro que há de tudo isto em toda parte do mundo, mas não da maneira como estava aquilo lá. Passamos por vários aeroportos, rodoviárias, estações de trem, e tudo limpo, tranquilo.
Soubemos assim que chegamos que o vôo que iria para o Rio antes do nosso foi cancelado. Isso deve lotar o nosso voo, já que o pessoal foi transferido para ele... Soubemos que há pessoas aqui desde o meio dia e que ainda não conseguiram embarcar. Pelo andar da carruagem, não vamos sair daqui tão cedo. Logo no dia estava numa bela duma gripe, toda congestionada e tossindo. Tudo o que eu mais queria era chegar logo em casa.
Nosso vôo só saiu de Miami à 1:30 da madrugada. Vôo lotado. Noite péssima. Fim das férias. Brasil no colo, de novo... Foi ótimo mas... acabou.
Finalmente Aeroporto do Galeão. Só que ninguém imaginaria que ficaríamos quase mais duas horas na beira da esteira de bagagens. Como atrasou muito, juntou vôo e houve mudança de avião para um bom número de passageiros, as bagagens demoraram demais. Passada rápida pelo Free Shop. Já sem nenhum tesão para outras compras.
Finalmente passagem pela alfândega (sem problemas), táxi e lar, doce lar.
Liguamos logo para Tati e Bruno e começamos a desfazer as malas. Três!!! Para quem saiu do Brasil com uma, quase vazia, voltamos com três, etiquetadas de Heavy !!!!
Tati passou à noite para nos ver e Bruno só veio no sábado. Entregamos presentes, mimos e encomendas.
Agora, entrar de novo na rotina, já pensando na próxima viagem, que não sei se irá superar esta que foi simplesmente maravilhosa. Aproveitamos cada momento da viagem. Vimos lugares fantásticos, culturas distintas, cidades medievais, línguas que tentamos falar e entender.
De tudo, muitas fotos para que possamos sempre recordar estes 30 maravilhosos dias!!! Algumas das quase oitocentas estão aqui. Caprichei naquelas em que desfrutavámos das maravilhas das comidas destes outros mundo só prá abrir o apetite dos amigos.

Ficam as lembranças, os perfumes, as miragens.
Ficam os sonhos, os sabores as passagens.
Fica a esperança e vontade da volta futura
Fica esse gosto-gostosura.

28/10 – terça-feira – Hyannys


Penúltimo dia de viagem. Amanhã embarcaremos de volta para casa.
Esta visita aqui em Hyannis, ao pessoal tem sido ótima . Deu para matar a saudade de todo mundo e relembrar os ótimos tempos em que estávamos em Belo Horizonte e todo mundo próximos e juntos. Essa foi a grande perda que consideramos ao ter mudado para o Rio de Janeiro. Os meninos ficaram prejudicados em não desfrutar da amizade e companheirismo com os primos queridos. Agora são eles que se encontram aqui e, imagino, sentem a mesma falta de todos mais próximos.
Andamos pouco aqui também. Só no sábado quando fomos a Boston, o ritmo foi o mesmo da Europa, andar muito. Depois só carro.
As residências são afastadas do centro que é bem pequeno e saindo da rodovia principal, são ruas e mais ruas, todas iguais. Impossível se localizar por aqui para um visitante.
Após o café Jairinho e Vanessa vieram nos buscar para passearmos pelos shoppings. Segundo a Vanessa, quando a brasileirada vem por aqui a Valéria fica por conta do turismo histórico, ela por conta das compras. Chuva e muito frio. Compras, entra e sai do caro, muito frio, muito vento.
Almoçamos num restaurante bem típico americano, um buffet com todas as frituras e excessos de que eles tanto gostam. Apesar de ter um salada bar, comi só frituras, pães, tudo o que eu não como nunca e quase não comi durante toda a viagem. Sem deixar de lado o delicioso milho cozido, super suculento e macio. E ainda atacamos as sobremesas.
Depois de tudo isto ainda teve um café na casa da Vanessa, com pães, biscoitos, geléia ... Como diz o Márcio; declinei!!!
Saímos novamente pq Vanessa queria que conhecemos o BJ’s, que é como o Makro no Brasil.
Já no final de tudo o Márcio acabou resolvendo e comprou um lap-top super parrudo. Um Vaio (Sony). Agora é ver como "internalizar" o bichinho...
Volta para casa e embala, embala, embala. Tivemos que comprar outra mala por causa das caixas dos WII FIT.
Muita canseira e ainda assim o Carlos Henrique preparou um jantar super gostoso.
Depois cama e eu já bem desconfortável com dor de garganta. Durante o dia, como dentro das lojas e do carro é sempre muito quente por causa do aquecimento, tirei o casacão, para não ter que ficar carregando dentro das lojas. Ao sair do carro, peguei chuva e um golpe de vento. Não deu muito tempo e comecei a sentir dor de garganta. Dormi mal, com tosse e dor de cabeça. Vou levar essa para o Brasil...

27/10 – segunda-ferira – Hyannis



Fomos com Helena ao shopping. Márcio aproveitou para renovar o guarda-roupa, comprei algumas coisas que faltavam de presente e os dois WII FIT. De volta para casa Carlos Henrique preparou o almoço: “Talharin Tricolore com camarões, scampi ( um tipo de marisco branquinho), ao molho Alfredo, com brócolis”. Estava ótimo. Como ele já trabalhou como chef de cozinha, ele faz tudo super bem e super rápido. Mas a cozinha fica uma zona!!! Ai entrou a "assessoria" do Márcio na cozinha: lavava a louça e as panelas enquanto o almoço era preparado. Ele adora isso!
Depois do almoço CH nos levou para conhecer o centro de Hyannis, o arredores (Club de Golf) , o MUSEU JFK, que não pudemos conhecer por ser segunda-feira, (estava fechado), o MEMORIAL JFK e o Memorial em homenagem aos soldados que morreram nas guerras que esses americanos malucos adoram tanto.
O Memorial a JFK, fica à beira-mar, com uma vista deslumbrante. De lá fomos para a parte mais alta da cidade, de onde se tem a vista de um belo e exclusivíssimo Club de golfe, e de onde se vê o por do sol. Não dá para descrever a beleza deste momento, vendo o sol “mergulhar” no mar. O famoso efeito "sonrisal..."
Caminhamos pela praia até o pier exclusivo para a residência dos Kennedys. Fotografia em frente à casa da família Kennedy e volta para casa.
Um pouco de descanso e fomos para a casa da Valéria e Marcos. Outra casa super agradável, e super confortável. Petiscos, vinho, bom papo e saímos de lá por volta de meia noite. Volta para casa sob forte neblina. Era a própria Londres em Hyannis...

26/10 – Domingo – Hyannis

Hoje Emerson veio nos buscar para vermos o João Vitor jogar futebol americano. Como ontem, hoje também não está muito frio. Mas choveu muito durante a noite.
Foi super interessante ter ido ver o jogo, como funcionam as escolas aqui, o envolvimento dos pais torcendo, os pais se voluntariando como treinadores, e em muitas outras atividades da escola. Após o jogo fomos para a casa do Emerson, onde a Giliane preparou uma bacalhoada deliciosa. Depois do almoço fomos conhecer o centro de SANDWISH, a cidade onde eles moram. Linda, com casas muito bonitas. Nesta cidade é proibido pela Prefeitura, ter restaurantes fast-food! então não tem letreiros de Mc Donalds e Dunkin Donuts que a gente vê aos montes nas outras cidades aqui por perto. A cidade tem um lago lindo, com muitos patos, rodeado por uma vegetação que no outono vai mudando de cor, do verde para o amarelo, laranja, dourado, vermelho. Aliás é assim em toda a região de Boston. Passeamos bastante de carro, fomos até a praia, uma vista muito bonita e de volta à casa do Emerson, onde Carlos Henrique já estava nos esperando para irmos para a casa dele. Assim que chegamos ficamos vendo TV e papeando e eu aproveitei para ver as fotos do Daniel e do casamento deles. O Daniel, com oito meses apenas, já tem 6000 fotos tiradas pelo pai mais coruja que eu já conheci.

25/10 –sábado – Hyannis - Boston



Após o café, Marcos e Valéria, vieram nos pegar para conhecermos Boston. Valéria ia para o curso de inglês onde ficaria até as 3 da tarde, e ficamos então com o Marcos.
Depois de conhecermos CAMBRIDGE, onde estão Havard e o MIT, fomos para o centro de Boston.
Primeiramente o FANEUILL DO QUINCY MARKET, um mercado com várias lojas de artesanato e alimentação, uma bem ao lado da outra, com uma variedade enorme de comidas e bebidas. Muitos frutos do mar.
Tomamos uma cerveja típica daqui a “Samuel Adams”, de cor meio rosada e muito saborosa. Como acompanhamento uma “sopinha de lagosta” e um “chowder”, sopa cremosa de frutos do mar Depois o almoço, propriamente dito. Tudo sempre com batatas fritas. Sem lugar para sentar comemos em pé mesmo com os pratos sobre um balcão. Frango e scalloups no espeto, bacon e batata frita. Cheguei!!!!!
Ai começa a caminhada por Boston. Muita, muita caminhada. Em toda a cidade , tem pintada no chão uma faixa vermelha, chamada de “Trilha da Liberdade”, que vai passando por todos os pontos turísticos históricos da cidade. É só seguir a trilha e se tem tudo de Boston. Esta trilha percorre 16 marcos históricos ligados à Independência americana. São cinco km de percurso. Ele conta a saga de Paul Revere e outros rebeldes que, no final do séc. XVIII, se rebelaram contra os altos impostos britânicos e fizeram nascer os Estados Unidos da América.
Depois de uma aula de história pela trilha, chega-se então a BACK BAY, bairro onde estão as ruas Newbury e Charles Street. Na Newbury, grifes famosas de todas as marcas americanas. Na Charles Street, antiquários. O que mais chama atenção nestas ruas são as construções, em estilo britãnico, todas da mesma altura, fachadas de tijolos escuros e jardineiras.
Logo depois a COPLEY SQUARE onde fica a IGREJA DA TRINDADE,um dos cartões postais de Boston.
Às três da tarde encontramos com Valéria e mais caminhada. Às seis estávamos num bairro só de resturantes italianos, todos super charmosos, cheios, com filas de espera e ao passar na frente de cada um deles, um cheiro delicioso de comida feita no azeite. Fomos ao “LeConte’s”, por sugestão de uma amiga da Valéria. Márcio, Marco e Valéria, pediram massa e eu um prato de beringela, abobrinhas e pimentões grelhados com presunto e azeitonas. Muito bom, mas enorme. Não consegui comer tudo. Na verdade, o prato do Márcio, de massa com frutos do mar era tão grande que pela primeira vez na vida vi o Márcio deixar comida no prato. Foi vencido pelo excesso de comida e pelo calor que fazia dentro do restaurante. Como Boston é uma cidade muito fria e como a temperatura já esta diminuindo com a chegada do outono, os locais fechados já estão usando o aquecimento. Só que muito quente. Ai não dá para aguentar. É uma suadeira só. O Márcio derretia!!!!! Finalmente depois de um dia que começou as as 10 da manhã, às 10 da noite entramos no carro para voltar para Hyannis. O Márcio apagou no carro. Chegando em casa foi só a conta de dar boa noite ao pessoal e cair na cama.

24/10 – sexta-feira – NY – Hyannis


Dormi pouco e estou com uma dor de cabeça terrível. Márcio continua ruim do joelho. Fomos para a estação comprar passagens para Hyannis. Embarcaremos às 13:30 para Providence,
- conexão rodoviária! Antigamente isso chamava baldeação... e lá embarcaremos de novo para Hyannis às 17:45, com previsão de chegar à cidade por volta de 19h.
Tudo pronto, pegamos um táxi e fomos para Port Authority. Embarcamos e para nossa surpresa, a viagem foi super agradável. Atravessamos 4 estados, em rodovias maravilhosas, paisagens lindas vendo ininterruptamente a transformação fantásticas das folhas do outono do hemisfério norte. Só que com um trânsito grande (sexta-feira, disseram) que atrasou muito a viagem até Providence. Chegando lá, mudanças de planos. Não trocamos de ônibus, ia demorar mais ainda, trocaram o motorista. Americano às vezes é muito prático.
Finalmente chegamos a Hyannis 8 da noite. Carlos Henrique foi nos buscar na rodoviária e fomos direto para a casa da Vanessa que estava nos esperando para jantar.
Foi uma acolhida maravilhosa. Foi uma alegria ver tudo mundo, Carlos Henrique com Maria Helena (gente finíssima!) e o filhinho Daniel (o famosso "Dé-dé-dé-dé-dé!), Emerson e Giliane, João Vítor e Bárbara, já belos pré adolescentes e Vitória, que nasceu aqui e não conhecíamos. Vanessa e Jairinho, com Pedro e Caio já rapazes, e Valéria e o noivo Marcos, que nós tivemos muito prazer em conhecer porque ele é um cara super legal.
Muitas fotos, vinho, uma comida deliciosa preparada pelo Jairinho e finalmente fomos para a casa do Carlos Henrique onde ficamos hospedados nessa fase final da viagem.

23/10 – quinta-feira - New York



Café da manhã no apartamento. Agora banho e se preparar para o frio e compras, já que vim cheia de encomendas.
Assim que saimos, ligamos para para saber como chegar a Hyannis. Sugestão para ir irmos de ônibus. Fomos para Port Authority (estação rodoviária) comprar as passagens. Quase que não íamos de onibus para alugar um carro mas acabou que optamos pelo ônibus, afinal seria mais uma experiência nos "isteitis": viajar de ônibus!
O dia foi só caminhadas, metrô e compras. Na verdade não curtimos nada de Nova Iorque dessa vez. Com a demora na alfândega, perdemos a tarde que tinhámos planejado para as compras e aproveitarámos o dia de hoje para passear calmente pela cidade. Não fizemos outra coisa a não ser comprar. 12 horas ininterruptas de compras! Horror!!! Terminamos o dia mortos de cansaço, com bolsas pesadas e o Márcio o dia todo com muita dor no joelho. Já durante toda a viagem reclamava de dor no joelho. Mas a dor passava após uma noite de descanso. Só que no vôo de Barcelona para cá, começou a doer muito e não parou mais. Está com muita dor e mancando e o Dorflex desta vez não resolveu nada. Está até pensando em ver um médico em Hyannis. Chegando ao hotel, deitou e dormiu logo. Não estava realmente bem. Eu fui ajeitar as compras nas malas, tomei um banho e fui dormi, mas tive uma dor de cabeça tão violenta que quase não dormi. Acho que é a aproximação do fim das férias...

22/10 – Quarta-feira- Barcelona - NY


Acordamos bem cedo, táxi e aeroporto. Saíremos da Espanha às 11:10h hora de Barcelona, viajaremos oito horas e chegaremos em NY 13:30, hora local. O que vai ser bom porque ganharemos meio dia em NY. Detalhe engraçado: ao chegarmos ao aeroporto uma funcionária pergunta se precisávamos de ajuda. Perguntamos onde era o embarque da American Airlines e ela perguntta se tinhamos que “faturar” os tiquetes, e a gente dizendo que não. Ela insiste se a gente tinha que faturar aqui e a gente dizendo que não, que tinhamos comprado as passagens no Brasil. Confusão vai, confusão vem, até que o Márcio perguntou o que era faturar. Faturar aqui é o check-in!!! Daí, tudo explicado para nós e para ela, que não entendia o porque dela dizer faturar e a gente insistir em dizer que já tinhamos "comprado os bilhetes no Brasil". A gente tem que entender muitas "línguas" diferentes... Outro detalhe interessante de como as coisas funcionam aqui em Barcelona. A preocupação com pessoas deficientes e idosos desacompanhados é constante. Circulam pelo aeroporto funcionários com um colete com o símbolo de deficiente físico, que se aproximam de pessoas perguntando se necessitam de ajuda. Ao nosso lado, no salão de espera, estava uma senhora sozinha, e vieram com uma cadeira de rodas, para levá-la para embarcar. Nos transportes públicos, no locais destinados a cadeiras de rodas e carrinhos de bebê, ninguém ocupa estes lugares. Tudo funciona como se tivesse alguém orientando o tempo todo. Compra-se os bilhetes para os meios de transporte em máquinas próprias, podendo usar, metrô, trem e ônibus. Para usar qualquer um destes, ao entrar tem uma maquininha na qual se “composta” ( coloca e retira o bilhete, para validar o uso) . Não há controle, mas todo mundo passa o bilhete pela maquineta. Na Rambla, são milhares de pessoas circulando o dia inteiro mas quase não se vê policiamento. Mas dá para ver que por toda a cidade há câmeras de vigilância. Não sei como é para o morador da cidade o dia a dia de trabalho, transporte, saúde. Mas para a gente dá a impressão de que tudo funciona a contento. Finalmente, NY. De novo o estresse da chegada. Trem do aeroporto até a Jamaica Station e daí conexão, não sem antes dar aquela erradinha básica. Aquele meio dia que ganharíamos com o fuso horário, foi pro espaço, só ficou o jet lag. Na chegada ao JFK, a fila da alfândega foi de duas horas!!! Gente que não acabava mais e só 4 atendentes. Primeiro mundo... (de mierda) Finalmente chegamos ao hotel o já nosso velho conhecido "Three Eleven", na 54. Saímos para comer alguma coisa e sentir frio, muito frio. Depois de 10 dias de sol e calor na Provence e em Barcelona, voltamos as casacões, cachecóis, um inferno. Finalmente voltamos ao hotel. Eram 8:30 da noite, mas para nós "era"duas da manhã.

21/10 - A Catedral de Gaudi



Hoje fomos finalmente conhecer a CATEDRAL DA SAGRADA FAMÍLIA. É uma construção impressionante. Mais parece um castelo na praia feito de areia molhada.Não é uma igreja convencional, mas uma espécie de castelo com fachadas trabalhadas e torres de mais de 100m de altura. Sua construção começou em 1882 e não tem, pelo que vimos lá, data para terminar. Todo o interior da catedral é um enorme canteiros de obras, com centenas de pessoas trabalhando, e os turistas em volta. Mas todos estes trabalhos que estão sendo feitos lá seguem até hoje os projetos de Gaudi. Seguindo seu projeto, ao fim da obra a catedral terá muito mais torres e quase o dobro da sua altura hoje. Seu fascínio está nas fachadas: a do “Nascimento”, concluída em 1930 e a da “Paixão”, de 1977. Mas é na fachada do Nascimento que está todo o estilo de Gaudi. É uma catedral para ser vista olhando para o alto. Acho que todo estudante de arquitetura deveria visitar isso aqui igual o muçulmano visita Meca. Ao lado da catedral há um museu, com a maquete de toda a catedral e detalhes de como Gaudi se inspirou em formas da natureza, para projetar, escadas, torres, etc.Da catedral, pegamos o metrô para descobrir que em minutos chegaríamos à Cidade Olímpica, onde já tínhamos estado no domingo depois de caminhar horas e horas. Ai não aguentamos mais, hotel para descansar.Saímos à noite e fomos para a Praça Reial, enfrentar a fila do restaurante “Le Quinze Nits”. Sempre que passávamos por aqui tinha uma fila enorme em frente ao restaurante. Deveria ser muito especial. Resolvemos enfrentar a fila. Cinquenta e cinco minutos. Finalmente conseguimos uma mesa e ao pegar o menu deu para entender o porque de na mesma praça, junto de dezenas de outros restaurantes, este era o único com muuuuita fila; Preço!!! Tudo bem mais barato. Pedimos um vinho muito bom. Branco, frutado, chardonay: “Fray Gernon”. Pedi uma “massa com molho de cogumelos” e Márcio um “bacalhau”. Surpresa!!!! A porção do bacalhau era tão pequena que ele quase teve uma síncope. Ai não teve jeito. Pedimos uma porção de “pão de tomate com presunto e batatas fritas”, que são servidas como entrada, o que eles chamam de " para picar" (o famono "no palito"). Resolvemos que hoje iríamos encarar uma sobremesa. Escolhemos um “Crema Catalã”, muito gostoso, um tipo de creme brulée gelado com calda de chocolate. Hoje é nosso último dia na Europa. Uma viagem maravilhosa. Vimos como tudo funciona, como tudo é diferente do Brasil e até mesmo dos Estados Unidos que conhecemos bem.
Aqui em Barcelona, pudemos ver como tudo é voltado para o cidadão, pagador de impostos. Metrô, onibus, bonde, bicicletas, tudo funciona na hora certa, integrado, com conforto. As ruas são extremamente amplas, com mais espaço para o pedestre do que para os carros. Rodamos toda a cidade usando os meios de transporte disponíveis e não vimos engarrafamento, nas áreas centrais da cidade. Como o transporte público funciona bem, todo mundo usa. Todos os ônibus são amplos, com espaço para cadeira de rodas e carrinho de bebê. Todas as plataformas de embarque e desembarque têm o local próprio para entrada e saída de cadeirantes e bebês. O metrô é confortável , espaçoso. Ao mesmo tempo que é uma viagem que empolga e apaixona, é um momento que frustra, por saber que nossos dirigentes canalhas, corruptos e incompetentes nos faz pensar que nunca chegaremos a este nível no Brasil. Chega a dar raiva ao ver que tudo aqui funciona para o cidadão e no Brasil só para político ladrão. Enfim encerramos nossa estada na Europa. Amanhã embarcaremos para NY. Outro ritmo, outro estilo de vida, mais comparações e...

20/10 – Segunda-feira – Barcelona - Parque Guell


Após o café ainda passamos no mercado La Boqueria para comer uma salada de frutas, que já vem embaladinha, com talher. Lotado de turistas comendo e fotografando. De lá, uma perdida dentro do metrô para não perder o hábito e depois pegamos o ônibus, sem destino para conhecer bem a cidade. Descemos para conhecer o PARQUE GUELL, um parque urbano enorme, na parte mais alta de Barcelona. Foi desenhado por GAUDI entre 1900-1914. Bancos em formas onduladas e passeios cobertos por pedacinhos de cerâmica e vidro, criando belos mosaicos de cores. Neste parque está a casa onde morava Gaudi e hoje é um museu.
Depois de uma descansada, saímos novamente. Era mais ou menos 6 da tarde, pegamos o metrô lotado naturalmente e fomos para a Praça Catalunha. Que dá para ir caminhando do nosso hotel, mas hoje as pernas já não obedeciam mais.
Comprei presentes para Tati e Fernanda, passamos no Carrefour próximo ao hotel e compramos alguma coisa para comer ,já que não ia dar mesmo para sair para mais uma noitada de chopp e comida típica, o que temos feito desde que chegamos.

19/10- domingo – Barcelona lembrando o Rio... com frio.








Descemos a Rambla e fomos para o PORTO DE BARCELONA. Passando pelo momumento a Colombo, chega-se às Golondrinas, barcos que circundam a cidade pelo mar. Seguindo o mundo de pessoas que iam todas na mesma direção, atravessamos a RAMBLA DEL MAR. Do outro lado da rambla começa a BARCELONETA, que na verdade era um porto, com 5 km de praia. As praias eram separadas do resto da cidade por uma velha linha de trem e um bairro ocupado por fábricas antigas. Ninguém tinha acesso às prais.
Obras desviaram a linha de trem e demoliram as fábricas. Foi construída então a Avenida Beira-Mar, com bares, shoppings, hotéis, casas noturnas, restaurantes, centros de lazer. Isto tudo em torno de 1982 por causa das Olimpíadas de Barcelona.
No final da Rambla del Mar está o MAREMAGNUN, shopping com lojas bem transadas.
Seguindo, caminhamos pelo PASSEIG MARÍTM (tô fincando bom em catalão...) , uma avenida com a praia de um lado e do outro bares e retaurantes, todos bem ao lado um do outro, como se fosse um colar. Mais à frente, sempre caminhado, o PORTO OLÌMPICO, com bares transadíssimos na praia mesmo, de frente para o mar.
Fomos então para a CIDADE VELHA, ( Centro Histórico da cidade) onde está o MUSEU DE HISTÓRIA. Chega-se então ao BAIRRO GÓTICO, com a CATEDRAL DE BARCELONA, construída entre os séculoe XII e XV. É dedicada à Santa Cruz e a Santa Eulália, padroeira de Barcelona. Em estilo gótico, possui 28 capelas! Com pinturas feitas entre os sécullos XV e XVIII..
Também no bairro gótico está a PRAÇA DEL PI, considerada a Montmartre catalã, com pintores e músicos de rua, cada um melhor que o outro.
Depois o MUSEU PICASSO. Distribuído por 5 palácios medievais tem 3.500 obras do artista, desde seus primeiros trabalhos. Neste museu está o quadro “Ciência e Cidade” que ele pintou aos 16 anos de idade. Bem perto do museu há uma sorveteria, La Campana. Casa fundada em 1870, de torrones e tudo até hoje é à base de torrones.
Fomos então ao ARCO DO TRIUNDO, monumento construído em 1888, para ser a entrada principal para a Exposição Universal de Barcelona. Todo em ladrilhos, foi restaurado em 1989.
Depois do descando do final de tarde, fomos ao SUKALDARI ( que em catalão quer dizer cozinha), um típico restauranete basco, onde optamos por sentar em banquinhos no balcão, como é de uso na terra, para comer tapas com cerveja. Um copinho de 750ml, para cada um. Que só repetimos uma vez!!!!
Há mais de setenta opções de "tapas" e lamentamos pq não ia dar mesmo para experimentar todas. Para começar “Montaditos”: pão, queijo, aliche, azeite. Seguindo “las cazuelitas”, que são pequenas panelas com as "tapas" que a gente vai escolhendo expostas ao redor do balcão. Experimentamos: “Cepes”, cogumelos temperados com azeite, cebolas e "pimientos".
“Trocitos de Cervo”, pedacinhos fritos e bem temperados de carne de porco. Em seguida “patitas de concrejo” ( patas de caranguejo) com salsa apimentada e “polpitos al vinagreta” ( polvinhos ao vinagrete). Tudo delicioso. O atendente super simpático, o bar bem bolado e bastante gente.

Bem, prá ilustrar essa parte vai um "concerto de Tapas e Copas".

18/10 = sábado – Barcelona.








Após o café, saindo do hotel, surpresa. Chuva, muita chuva. Saímos assim mesmo e compramos dois guarda-chuva. Na Rambla encontramos o Mercado Municipal daqui chamado LA BOQUERIA. Um mundo de frutas diferentes, peixes, caças. Lojas inteiros só de presunto. De todos os tipo e preços. Do mais barato ao mais caro. Interessante é que em todas as lojas de carnes e peixes, só havia mulheres trabalhando. Parece que por aqui açougueiras e peixeiras são a maioria. Maquiadas, cabelos arumadíssimos, avental todo sujo de sangue e um facão enorme nas mãos. Passamos um bom tempo lá. Saindo, fomos caminhando sem nada em vista por causa da chuva. Acabamos em frente ao famoso EL CORTE INGLES, na Praça Catalunha. Uma loja enorme de departamentos com 9 andares. No último andar, restaurante e terraço. Almoçamos no terraço com vista para a cidade. Comida razoável. Maitre mau humorado. Lotado.
Saindo de lá, já sem chover, fomos caminhando e descobrindo a cidade. Passamos pelo Zoológico, Parque Ciutadella, Arco do Triunfo e Museu de Zoologia, Catedral de St. Clau.
Casas fantásticas, lojas de grifes famosas, todas as ruas amplas, com calçada no meio de amplas avenidas, onde as pessoas ficam passeando e crianças brincando. Entramos numa Igreja, São Francisco de Sales, onde estava tendo um casamento de uma negra africana com um lourinho espanhol. As convidadas da noiva, com roupas super coloridas e brilhantes, com enormes turbantes e chapéus estranhíssimo, trajes típicos de festa na Africa. Acabamos assistindo o casamento enquanto descansávamos um pouco.
Volta ao hotel não sem antes passar em um cyber café.
Despois de um breve descanso saímos para andar um pouco pela noite de Barcelona. Gente, muita gente. Bares lotados. Rstaurantes idem.
Bem próximo ao hotel está a PRAÇA REAL, cercada por restaurantes com mesas nas calçadas. Paramos para jantar num restaurante chamado Tobogan. Tomamos uma sangria, eu comi uma pequena “paella” e o Márcio comeu “sépia a la prancha”. Sépia é uma espécie de lula só que maior e bem branquinha.
Caminhamos pela rampa, super cheia e movimentada e fomos dormir.

17/10- sexta-feira - Deixando Avignon, Chegando em Barcelona






Deixando o hotel, fomos devolver o carro. Isto feito, fomos para a estação para descobrir que estávamos na estação errada...
Nossa chegada foi na Gare TGV Avignon, mas nosso embarque para Barcelona era na Gare Centre Ville. Tivemos que pegar um ônibus que circula de uma Gare a outra e que leva 10’ de uma para a outra. Por sorte, como bons mineiros, entregamos o carro bem mais cedo e estamos com tempo de sobra. São os temperos...
Às 10:39 em ponto o trem deixa Avignon a caminho de Port de Bou d’Spagne. Lá teremos duas horas, para trocar de trem e então mais 2h e estaremos em Barcelona, finalmente.
Há poucos minutos de Port Bou, 2 policiais franceses entraram para verificar os passaportes. Estávamos deixando a França.
Apenas uns cinco minutos e chegamos a Port Bou. A fiscalização para verificação dos passaportes é feita na portinha da estação por um "puliça". E ai? Mais uma surpresa; O policial disse que estávamos clandestinos e detidos. Ri de nervoso e ele: - “não ria porque é sério”. Como assim? Clandestinos?????
Tudo isto porque estamos na Europa desde o dia 4 e não tem nenhum carimbo, nenhuzinho no nosso passaporte. Entramos na França, vindo de Nova Iorque e não houve alfândega. Depois de Paris para Praga, a mesma coisa. Sem alfândega.
Em Praga foi até engraçado. Saindo do avião seguimos o fluxo das pessoas que estavam no mesmo vôo. Quando demos por conta já estávamos do lado de fora do aeroporto e sem as bagagens. Entramos novamente, mesmo lendo em inglês que uma vez fora daquele portão não se poderia entrar novamente. Sem nenhuma fiscalização, entramos por ali mesmo e fomos pegar a bagagem. Ninguém pediu passaporte, ninguém checou nada.
Para sair é outra estória. Tira sapato, tira casaco, tira cinto, abre tudo, é revistado, um saco. Apreensão dos shampoos e outros líquidos da bagagem de mão...
Bom, voltando ao "puliça espanhol", ele achou estranho que não tivéssemos nenhum carimbo e quis ver nossas passagens de avião. Abre mala, fecha mala (na frente de todos que passavam... me senti um marginal pego entrando no "paraíso espanhol"... Acho que depois do desconforto, ele sentiu o drama do estresse que nos causou e explicou que precisávamos do carimbo e que na entrada e saída da França é preciso pedir. Resolvido o stress pedi então que ele carimbasse o passaporte registrando a entrada. Ele ai diz que "não precisa" e que nosso passaporte seria carimbado ao deixarmos a Espanha!!! Só rindo. Se estamos clandestinos pq não temos nenhum carimbo, vamos continuar como tal. Vamos passar 6 dias aqui, sem carimbo e se nos acontecer alguma, se precisarem checar nosso documento, então, vai ser outro stress para explicar que não somos clandestinos. Depois do oba, oba todo, porque não carimba logo o passaporte na entrada? Pelo que eu sei sempre foi assim.
Finalmente Barcelona. A indicação do hotel onde vamos ficar era para pegar o metrô que seria fácil e barato. Loucura!!! Pegamos o metrô na hora do rush. Pessoas mal humoradas, impacientes. Tudo bem. Era o horário deles depois de um dia de trabalho. Depois de muito empurra, empurra, puxa mala pela rua, chegamos ao hotel. Super bem localizado (50 metros da Rambla), mas quando vi a escadaria, ampla, de mármore que mais parecia a escadaria do Teatro Municipal, e não vi nem rastro de elevador, já imaginei o que viria a seguir. Não deu outra. "Bienvenidos!!!! Pero, su habitación .... é en el tercer piso" Como assim? Sem elevador? O Márcio subiu carregando uma mala e a outra o porteiro carregou para mim. São 63 degraus (contava todas as vezes que subia) até o nosso apartamento. Engraçado que já passamos por quatro hotéis. Os dois que foram reservados pelo Booking.com, e que a princípio não tinhámos certeza se seria bons ou não, porque foi tudo feito por fotos na Internet, foram os melhores. Muito bons mesmo. Os outros dois que foram indicação de amigos conhecidos, foi meio uma quebrada de cara.
Mas, voltando a Barcelona. Descansamos um pouco e saímos para a famosa noite de Barcelona.
O hotel fica na região das Ramblas, uma calçada de 1,5 km de comprimento, entre a Praça Catalunha e o Porto de Barcelona, no meio da rua, com restaurantes, bares, e muita gente passeando e bebendo nos bares. É uma região tomada pelos turistas. Caminhamos um pouco e sentamos para tomar cerveja, mais uma vez num copo enorme (um litro!). Como era sexta-feira, dia de farra, Márcio tomou três "chopinhos" desses. Disse que era o dele, o do Franco e o do Elias, amigos de Outback nas sextas-feiras... Mais um pouco por ali e fomos dormir.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

16/10 – quinta–feira Ainda rolando pela Provence




Mais um dia percorrendo as cidadezinhas da Provence. Começamos por BEAUCAIRE, somente de passagem. Com bares, lojas, bancos, tudo voltado para o Rhône, este com centenas de barcos. Todos ancorados. Parece que no verão é uma cidade toda voltada para atividades no rio. De Beaucaire, passamos por TARASCON, a caminho de St. Rémy.
ST. RÉMY é uma cidade do séc. XV, onde nasceu Nostradamus, que escreveu aqui o seu livro, “As Centúrias”, de previsões, e que foi publicado em 1555. Pode-se visitar o Museu de Nostradamus, onde ele viveu seus últimos 19 anos. Há também a IGREJA DE SAINT MICHEL, ainda sem restauração, mantém o ar escuro e sombrio da era medieval.
Impressionante mesmo em St. Rémy são as RUÍNAS DE GLANUN, que foram descobertas em escavações a partir de 1921. No princípio da era cristã, no séc. I foram erguidas ali, construções greco-romanas que receberam o nome de Glanun, por causa do nome de um Deus local, Glan. Conhecida como a cidade greco-romana de Provence, é um sítio arqueológico, onde se vê, o que restou de casas, fontes, mercados, templos, casas de banho, fórum, e até mesmo um arco do tempo de Júlio César. Iniciado em 1921, até hoje continuam o trabalho de escavação e preservação das ruínas.

Deixando St. Rémy fomos para LE BEAUX. Também uma cidade medieval, bem pequena, com ruelas muito estreitas, lindos cafés, lojinhas super charmosas. Fica na parte mais alta do Alpilles ( região considerada a Provence autêntica) . Aos pés da cidade está o VAL d’ENFER ( Vale do Inferno) , com casas e plantações rodeadas por rochas assustadoramente enormes.
E finalmente chegamos a ARLES, Patrimônio Cultural da Humanidade. Fundada pelos gregos no séc. VI AC, foi conquistada pelos romanos em 123 AC. Também com ruelas estreitas e cafés que foram fonte de inspiração para Van Gogh. É uma cidade que tem uma forte influência catalã. São comuns as touradas e paellas. Visitamos a ANFITEATRO ROMANO, uma arena fantástica, construída no séc.I, com capacidade para 20.000 pessoas. É o maior monumento romano na França. Hoje é palco para touradas e shows. Na Idade Média a arena foi transformada numa fortaleza com 200 casas e 2 igrejas. Ainda hoje pode-se ver resquícios desta época.
Há também em Arles, as TERMAS DE CONSTANTINO, ruínas do séc. IV, local de encontro dos romanos e o TEATRO ANTIGO, com capacidade para 12.000 pessoas e que hoje está sendo resgatado por escavações. Arles é a cidade onde Van Gogh viveu 15 meses ( por volta de 1888), e que ele chamava de “cidade de luz diferente”. Aqui ele pintou mais de 300 quadros. Ironicamente a cidade não possui nenhum de seus quadros. Há o espaço Van Gogh, que era o antigo hospital provençal, onde ele se internou para tratamento. Muito bonita também é a IGREJA DE SAINT TROPHINE, do séc. XII, uma das igrejas mais representativas do estilo romano. Piso e paredes de pedras, escura, e uma bela capela com altar dedicado a Nossa Senhora de Lourdes.
De volta a Avignon tomamos o caminho para CHÂTEAUNEUF DU PAPE, que sempre achei ser um castelo, mas na verdade é uma vila, que possui algo em torno de 300 caves que produzem o famoso vinho Côte du Rhône. É uma vila medieval, restaurada, no topo da montanha. Hoje há somente um portão indicando onde era o tal "Chateauneuf du Pape" (palácio dos Papas), construído em 1317, onde o papa João XXII, iniciou a plantação de uvas. A principal atração de Châteuneuf-du-Pape é o Museu do Vinho.
Abastecer o carro e voltar para o hotel, já que amanhã embarcaremos as 10:39 para Barcelona.
Agora é reciclar os neurônios e começar a pensar e falar em espanhol.
Amei a França. Paris é maravilhosa, gostei demais de Praga. Mas a Provence superou qualquer expectativa. É muito bom ter ouvido falar sempre do rio Rhône e de repente passar várias vezes ao dia por ele e sobre ele. Ver as vinhas de onde vem o vinho de que gostamos muito. Ver o plantio das ervas de Provence, que tanto apreciamos. O cheiro de lavanda em toda a cidade, mesmo não sendo mais tempo delas, mas em cada loja há sabontes, sachês e colônias que exalam um perfume gostoso o tempo todo. Ver o pés de oliveiras carregadinhos, pés de maçãs, uvas.
Cidades pequenas, medievais, lindas. Com seus cafés espalhando mesas e cadeiras nas calçadas, onde se toma um simples café, mas com um charme todo especial.
Saber que onde viveram gregos e romanos, AC, hoje pisamos no mesmo local.
Comemos queijos maravilhosos, acompanhados de vinhos especiais, cada dia uma celebração.
Y ahora, que vienga la Cataluña; Barcelona!!!!!!

Ainda 15/10 – quarta-feira – Depois de Avignon e Cavaillon: Vancluse e Gordes...















Terminado o almoço maravilhoso e inesquecível do Chef Prevot ainda encontramos fôlego para continuar. Diga-se de passagem que fomos os últimos a sair do restaurante; às três da tarde! De volta ao carro, saindo da auto estrada, viajamos por pequenas estradas, arborizadas de um lado e outro por macieiras. Paramos numa plantação de maçãs, bem na beira da estrada para fotografar e como não poderia deixar de ser o Márcio pegou uma maçã. Era o grande sonho dele, comer uma maçã colhida por suas mãos! Fez isso aos 61 anos!
De Cavaillon, fomos à FONTAINE DE VAUCLUSE, uma vila linda, com uma enorme roda d’água e belas cascatas. Várias lojinhas, com um cheiro delicioso das lavandas da Provence, restaurantes e muita gente.
Ainda tivemos tempo de ir a GORDES. Nem dá para explicar o que nós vimos. É de tirar o fôlego. Toda a cidade é rodeada por uma muralha de pedras, e a vista que se tem da cidade, ainda da estrada, ao chegar, é como se as casas estivessem “pregadas e dependuradas” na montanha. Foto de folhinha de armazém, de tão bonito! Todas as casas são de pedras. É simplesmente deslumbrante! Fiquei sabendo que foi em Gordes que Riddley Scott, dirigiu o filme “Um Ano Bom” com Russel Crowe e que eu já assisti 2 vezes. Sabia que era uma região da Provence, porque eu tinha lido o livro “Um Ano na Provence”, de Peter Mayle, e este filme foi baseado no livro. Foi muito bom saber que eu adorei o filme e nunca imaginei que algum dia pudesse estar no local onde foi rodado.
De volta a Avignon, passamos numa loja de queijos, já que tinhamos comprado um vinho no mercado Les Halles e como já era mais de oito da noite, nada mais estava aberto para jantar. Vinho, queijo e pão no hotel e cama.

15/10 – quarta-feira – Depois de Avignon... Cavaillon!













Saindo do Les Halles, em Avignon, pegamos a estrada para CAVAILLON, porque o Márcio queria almoçar no Restaurant Prevôt, indicação do Windsor e Margarida. Cavaillon é conhecida como a cidade produtora do melhor melão "do mundo"! É aquele que nós conhecemos como melão cantalupe. Falei isso pro povo de lá e quase apanhei... O de Cavaillon é o de Cavaillon, o melhor do mundo! Na verdade toda a área ao redor de Cavaillon é usada para a plantação de uma grande variedade de frutas e verduras.
O RESTAURANT PREVÔT, http://www.restaurant-prevot.com/ , é primorosamente decorado. Tudo é luxo e delicadeza. O chef e proprietário Juan Prevôt nos recebeu e depois fomos atendidos por uma moça de uma delicadeza e beleza únicas. Ao que me disseram era a esposa do Chef. Uns trinta anos os separam. O Prevot é bom nas escolhas...
Escolhemos o cardápio de degustação especial. Para começar um "amussé bouche" ( que seria o despertar do paladar). Uma pequena variedade de queijos e especiarias. Depois uma entrada que foi uma “tartar de salmão”, servida numa colher feita de uma massa bem fina, com especiarias e... comestível!!!! Pena que quando lembrei de fotografar a colher, já era tarde demais. Ai vem o prato principal: uma “marmite”, que é uma panelinha com “haddock numa crosta de estrelas de sal” que a atendente retira muito delicadamente. Acompanha o hadock uma tigelinha com corações de alcachofra, cebolinhas, pimentões, pimentas e batatinhas. Tudo isto acompanhado de vinho. Branco para o Márcio, Rosé para mim.
A sobremesa: “souflê de peras, com macarron recheado de sorvete”. Detalhe: talheres de prata, louça finíssima, taças de cristal e toalhas e guardanapos de linho. Chic no "úrtimu!"
O prato de sobremesa vem decorado com 1 borboleta e 1 flor desenhados com caldas de romã, chocolate e limão. Antes do almoço um drink a base de melão, anis e limão. Delicioso e caro. Uma tacinha, 13 euros. Ficamos só na primeira...
O café. Até ai tudo bem, não fosse o fato da atendente trazer um cardápio para escolher o "tipo" e a origem do café que eu ia querer. Tinha umas dez opções mas não tinha brasileiro... Escolhido um etíope, vem à mesa em bandeja de prata, com uma variedade de... quadradinhos de açúcar; branco, escuro e cristais de açúcar. Para acompanhar o meu “simples” cafézinho, uma taça rasa de prata, com uma “assiette” de petit-fours, com macarrons recheados com creme de damasco, trufas de chocolate e biscoitinhos de coco e amêndoas. Ai é só rezar e pedir a conta.
Ainda sobre o restaurante, pedimos a atendente para tirar nosso retrato e dissemos que estavámos comemorando nossos 35 anos de casados. Ao servir o café ela trás um melão todo espetados com várias velinhas acesas, para nossa comemoração.

15/10 – quarta-feira – Avignon e preparação para Cavaillon


No centro histórico, fomos conhecer o mercado LES HALLES. É o mercado onde os moradores da cidade fazem suas compras de verduras, frutas, carnes, peixes, vinhos, pães, doces, especiarias, queijos, etc. Nas bancas de carne os cortes são super especiaias e nas peixarias a maneira como os peixes e frutos do mar são expostos é de um visual muito bonito. Isto sem falar das vitrines de pães e doces finos, de dar água na boca. E o frances pede, uma baguete, um pedacinho de queijo, duas fatias de presunto, um pouquinho de cada coisa. Nada de grandes sacolas como é nosso hábito no Brasil.
Aqui como em Paris, não se encontra nada dietético. Toda a comida é repleta de molhos, manteiga, e as pessoas são magras. Até nós estamos emagrecendo aqui, com tanto queijo, vinho, pão e comida francesa. Santa dieta...

14/10 – terça-feira – Paris, saindo prá Avignon e lá!


Seis horas da manhã, banho rápido e Gare de Lyon, que é quase em frente ao hotel. Chegamos cedo, tomamos café na Gare . Pra variar, mesmo chegando cedo, mais uma corridinha para embarcar já que nossa plataforma era em outro lugar e como era primeira classe, era no final do trem, que é enorme. Dai, correr puxando mala. Mais escada já que nossos assentos eram no andar de cima. Puxa mala, carrega mala e finalmente cá estamos num trem bem confortável a caminho de Avignon. O trem estava previsto para chegar em Avignon às 10:43. Exatamente nesta hora ele pára na estação de Avignon. Nem um minuto a mais, nem um minuto a menos.
Assim que chegamos, pegamos o carro que já estava alugado e fomos para o hotel, que fica menos de 5’ de carro da Gare de Avignon.
É um Holiday In com administração familiar e francesa. Excelente. Na verdade foi escolhido não por estar perto da estação mas por sua excelente localização dando saída para todas os caminhos que queríamos seguir por aqui.
Avignon é formada pela Cidade Histórica e a Área comercial. A cidade histórica, fica dentro de uma muralha de pedra que data da época medieval tendo o rio Rhône em seu entorno. Para visitar a cidade dentro da muralha é preciso estacionar o carro do lado de fora, já que é quase impossível andar de carro lá dentro, por causa das rua muito estreitas e muitas delas fechadas ao tráfego. Talvez por isto, observa-se na cidade que a grande maioria dos carros são pequenos.
No séc. XIV, houve aqui um papado, fora de Roma, onde cardeais aquartelados quase destroem a autoridade dos papas de Roma. Para tal foi construído o "Palais des Papes", na parte mais alta da cidade. É considerado o palácio mais notável do mundo cristão. Todo construído em pedra é grandioso, com aposentos amplos, capelas, cozinhas. Paredes decoradas com afrescos belíssimos. Impressiona pelo tamanho. Ao final da visita que se faz com um audio-guia, há uma loja para degustação e venda de vinhos e lembranças referentes ao castelo e à região.
Almoçamos num restaurante que fica na Praça Clilon, uma das entradas da cidade histórica de Avignon. Mesas e cadeiras na praça, bastante gente e depois da entrada que foi uma salada bem comum de arroz com atum, o prato principal surpreendeu. Márcio comeu "Confit de canard" e eu frango com um molho cremosos muito gostoso e batatas tostadas. De sobremesa pedi um creme caramelo, que na verdade era um pudim de leite com calda de caramelo e lascas de amêndoas. Bom!!!!!
Andamos bastante por Avignon, até chegarmos à Praça do Relógio, onde está a Prefeitura, o Teatro Nacional e a Torre do Relógio, datada do séc. XV. É uma praça ampla e bem arborizada, com cafés e restaurantes. Depois pegamos o carro e fomos dar uma volta por dentro de Avignon. Loucura total. As rua são tão estreitas que mal passava o carro. Voltamos ao hotel, que como já disse foi escolhido pela localização pois nos hotéis dentro da muralha não há estacionamento e como nossa intenção é visitar outras cidades próximas, a saída do hotel é estratégica para todas elas. Banho, descanso.
Dormimos um pouco e já passava das 9 da noite quando Márcio resolve que tinha que sair para comer. Por mim, ficaria no hotel. Mas me aprontei e fomos nós. E.... voltamos. A cidade histórica estava completamente deserta, tudo fechado, nada, nada aberto. Por ser uma cidade que atrai muitos turistas, achamos que na Praça do Relógio, que é onde se concentra bares, cafés, restaurantes e as lojas mais chiques da cidade, tudo estivesse aberto , funcionando. Nada.
Voltamos para o hotel e tivemos que nos contentar com 2 pacotes de batatas comprados na máquina que fica no lobby do hotel, que também não tem serviço de restaurante (mas isso nós sabíamos).

13/10 – segunda-feira – Paris... ainda.

















Mais uma vez quebramos a cara com hotel em Paris. Ao reservamos o hotel para a volta de Praga, a atendente, por sinal muito gentil, entendendo português pq é filha de portuguesa, nos disse que a cama era king size, com banheiro, etc. Chegando ao hotel, a surpresa. O apartamento fica no quinto andar. Oba! Pelo menos tem elevador! Que mal cabe uma pessoa... Colocamos uma mala sobre a outra, abraçamos um no outro e conseguimos fechar a porta. No quinto andar, saindo do elevador tem uma escadinha de uns cinco degraus até a porta do quarto. Era na verdade o "quinto-e-meio" andar. Muito bem, o quarto, ah, o quarto. Cama ... pequena, mesinha, tevezinha, banheirinho, e um box com uma cortininha que para tomar banho a gente ia girando debaixo da água, com muito pouco movimento senão esbarra na torneira e muda a temperatura da água, ou muito quente ou muito fria. A toalha de banho eu achei que era de rosto. Um hotel minimalista! Depois do Amarilis de Praga, ótimo, espaçoso e confortável, foi um choque. Mas tudo bem, era só para dormir. O mais gozado é que assim que deixamos as bagagens, descemos para telefonar para os meninos e jantar, e o atendente pergunta com a carinha mais sorridente (aquele tipo de pergunta que é quase uma afirmação) se o quarto era bom. Acho que não gostou da resposta, ficou desollé. Nós saímos e fomos jantar no "Le Train Bleu" na própria Gare de Lyon. O Restaurante é fantástico em sua decoração de época (virada de 1800/1900) mas os preços muito caros e a comidinha assim assim, tipo comida de estação ferroviária, entende? (ou quase...) Após os telefonemas fomos dormir.

13/10 – segunda-feira – Despedida de Praga

Último dia. Embarcaremos para Paris às 18:45 amanhã pela manhã, iremos de trem (TGV) para Avignon. Fizemos algumas compras, andamos por uma maravilhosa feira, de frutas e artesanato também, almoçamos, ou melhor, repetimos aquele típico "cachorrão" daqui: uma imensa salsicha branca, dentro de um pão ótimo e macio e aquelas mostardas e chucrutes. E chopp! Muito bom!!
De volta ao hotel para aguardar o motorista que contratamos para nos levar ao aeroporto. Fim de nossa estada em Praga. Por incrível que pareça Aida gostou mais de Praga que de Paris. Não em termos de beleza da cidade, já que Paris supera qualquer expectativa mas como cidade mais acolhedora, apesar da barreira da língua, já que não dá mesmo para entender absolutamente nada. Mas as pessoas são super amáveis, recebem bem. Super educados e pacientes com a dificuldade de comunicação. Sem contar que a cidade tem toda uma beleza muito especial. Suas ruelas dão a sensação de que estamos num cenário medieval, as fachadas das casas todas trabalhadas em estilo barroco, amplas praças e parques. O Rio. Enfim, tudo me encantou em Praga. Sem considerar a comida e as "Pivos" (as tais cervejas da terra. A propósito: a Budweiser é daqui! Ela umas centenas de outras marcas famosas e variadas. É só escolher o sabor!)
Agora é hora de voltar a Paris, dormir e começar a curtir a Provence, seus queijos e vinhos...

12/10 – domingo - Praga - Surpresas: Nossa Senhora Aparecida e Café do Brasil!

(Depoimentos de Aida, aliás praticamente todo o texto da viagem foi feito por ela! Minha Pero Vaz de Caminha!)
Hoje visitamos o bairro Mala Strana, que é a parte de Praga que mais se manteve no passado. Fica mais abaixo do Castelo de Praga. Neste bairro está a IGREJA DE SÃO NICOLAU de Malá Stana (Tb. a S Nicolau de Stare Mestro- Cidade Velha).
O início da construção da igreja data de 1703, terminando em 1761. Toda em estilo gótico mais uma bela igreja de Praga.
De lá fomos à IGREJA NOSSA SENHORA VITORIOSA, onde está a imagem do MENINO JESUS DE PRAGA. A igreja é um esplendor e o altar do Menino Jesus é de uma beleza indescritível. Para minha surpresa, bem ao lado um altar com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, com a bandeirinha do Brasil no manto! Saindo da igreja , caminhando entramos numa loja de doces tchecos onde comprei um rolo de marzipan, delicioso. Ataquei!!!!

Visitamos também os jardins do Palácio do Senado. Muito bonito, com um muro super interessante, obra de um escultor italiano. São figuras exóticas, imitando animais. O material imita a pedra, mas se tem a impressão que é pedra verdadeira.
Atravessando a ponte, voltamos à Cidade Velha . Visitamos então a IGREJA DE SÃO NICOLAU da Cidade Velha. Construida em 1735, em estilo barroco, foi local de abrigo para as tropas militares na Primeira Guerra Mundial. Estamos agora em frente à igreja, no retaurante La Tavola, tomando cerveja Stropramen e comendo “salada de frutos dos mar e presunto de parma com omelete espanhola” ( que nada mais é que a omelete brasileira mesmo hehehe). Estamos sentados bem em frente ao PALÁCIO KINSKY, em estilo rococó, hoje com coleções de arte e bem ao lado esta a IGREJA NOSSA SENHORA DIANTE DE TYN, também em estilo rococó construida em 1365. Tem um belo portal datado de 1390, decorado com cenas da Paixão de Cristo. Dentro da igreja, escura, há uma bela escultura do Calvário, em estilo gótico, uma fonte de estanho e um púlpito gótico do séc. XV.
Caminhando de volta ao hotel, encontramos uma feira de artezanato no meio da rua. Venda não só de artezanatos, mas tb de chocolates, doces típicos e muitos artigos educativos para criança.
Hotel e após a providencial paradinha de todo final de dia, saimos para jantar. De novo no ????? U Prince. Só que desta vez no restaurante dentro do hotel. Decoração bem antiga, com uma jazz band muito boa. Tinha lá uma placa comemorando uma reunião do "Café do Brasil"!Comi uma “salada Cézar” e o Márcio, “filé de porco grelhado com grãos de millet” ( que não descobrimos o que é) . Dispensei a sobremesa já que pela manhã comi um marzipan e na feira de artezanato comprei 100g de um mix de frutas cristalizadas.




11/10 – Um sábado em Praga




Café da manhã no hotel. Bom café e interessante. Além dos pratos convencionais de um café da manhã, como o nosso, tem também macarrão, pimentão, batatas, abobrinha, e um monte de outras coisas que nem olho pela manhã.
Pegamos o "tram", aqueles bondes que vemos em filmes e que circulam por toda a cidade. Fomos para o outro lado do rio conhecer o CASTELO DE PRAGA.
Praga é dividida pelo Rio Vlatava, ficando de um lado a CIDADE VELHA ( Stare Mésto), a CIDADE NOVA ( Nove Mésto) e o BAIRRO JUDEU ( Josefov). Do outro lado MALA STRANA e o CASTELO DE PRAGA.
Na verdade um passeio ao Castelo de Praga toma quase o dia todo. Não é simplesmente um castelo, é todo um complexo como se fosse outra cidade dentro de Praga. è considerado como a Cidadela do Castelo de Praga. Construído na Idade Média, o castelo está situado em uma fortaleza rodeada de muros de pedras e enormes portões. Nesta cidadela estão: o Palácio Real, Convento e Basílica de São Jorge, Casa de Pedra Romântica, Catedral de São Vito, Galerias de Pintura do Castelo de Praga, Jardim Real. Tudo muito grandioso e bem conservado. O PALÁCIO REAL é todo construído de pedras, com salões em estilo gótico e renascentista. Havia até um sistema de aquecimento central, criado naquela época com brasas e pedras. Antigamente era uma fortificação que permitia a fiscalização de todas as embarcações que passavam pelo rio.
A BASÍLICA DE SÃO JORGE, toda em pedra, bem rústica, diferente de outras igrejas que já visitamos, luxuosas, com excesso de dourado e riquezas. É simples e foi construída pelo príncipe Venceslau, antes da construção da catedral de São Vito. Data de 973 e está muito preservada. Sua fachada destoa das outras igrejas por ser de cor avermelhada.
A GALERIA DE PINTURAS do CASTELO DE PRAGA, foi criada em 1965. O acervo é constituído em sua maioria por obras dos séculos XVI a XVIII.
A CATEDRAL DE SÃO VITO é o ponto alto do passeio. Sua construção teve início em 1344. Foi concluída nos XIX e XX. Ai está enterrado o Rei Venceslau chamado o “Bom Rei”. Toda em estilo gótico, o prédio por fora impressiona por sua grandiosidade. Na entrada principal está o Portal Dourado, tendo em cima o mosaico do Juízo Final. No alto do prédio, Gárgulas, figuras disformes , que acreditava-se espantar os espíritos do mau, os demônios.
O interior da basílica é belíssimo. O teto é todo em estilo gótico. A igreja é toda ornamentada com pinturas renascentistas e imagens modernas, que ficam em varias capelas nas laterais da igreja. Dentro da basílica esta a Capela de São Venceslau, toda de pedras preciosas. Os vitrais são de tirar o fôlego. São vitrais tchecos antiquíssimos. Impressionante o túmulo de São João Nepomuceno, todo em prata maciça, de 1736, em estilo bem rebuscado. No centro da catedral está o Mausoléu Real .
Ainda dentro da cidadela do castelo de Praga está o JARDIM REAL, criado em 1535.
Após mais de cinco horas de caminhada direto, voltamos para o hotel no "tram", não sem antes parar num trailler e comer um típico "cachorro quente" de lá. Um pão grande, com uma salsicha da terra, deliciosa, mostarda e catchup. Tudo enorme!
Hotel pernas pro ar, criando forças para sair mais tarde.
Saímos por volta de 8h da noite. Muito frio e a cidade toda coberta de neblina. O Márcio teve a “brilhante” ideia de pegarmos o trem e ver para onde ia. Se tivesse um lugar interessante, a ideia era descer e procurar um lugar para jantar. Pegamos o número 9 para descobrir que ele ia para o lado mais afastado do centro turístico. Parecia que a cidade ia acabar e não dar em lugar nenhum. Resolvemos descer e no mesmo ponto esperar o trem de volta. Tudo deserto, escuro, com aquela neblina que não deixava ver nada. Por sorte chegaram mais uma pessoas para esperar o trem também e deu para fica um pouco mais tranquilo. Síndrome de Rio de Janeiro.
Voltamos para a Praça Venceslau, que na verdade é uma avenida, muitíssimo movimentada, com lojas, bares, restaurantes, hotéis, perto de nosso hotel e centro da muvuca da cidade.
É muito interessante ver como a cidade depois da abertura para o mundo, transformou-se e hoje pode-se ver boutiques de grifes famosas de todo o mundo, belos restaurantes e carros importados por todos os lados Vimos até um Rollys Royce! Para mim foi uma grande surpresa pela ideia que eu tinha de ser um país do bloco comunista, pobre,sombrio, feio. Circulam ainda pela cidade os antigos carros tchecos, feios, bem velhos mas conservados, para passeio com os turistas.





Voltamos ao Hotel U Prince para jantar, já que o local é super agradável e a comida muito boa.
Na verdade não é um restaurante em local fechado. Fica em frente ao hotel U Prince, na rua, com mesas e cadeiras, que na verdade são confortáveis poltroninhas de vime, bem em frente ao Relógio Astronômico. As mesas ficam sob um toldo grande (uns ombrelones), aberto para a rua, mas com aquecedores a gás, que mantêm o ambiente bem agradável. Dá para jantar, tomando um bom vinho, vendo todo o movimento das ruas. Comi um prato de “capeletis recheados com cogumelos”, e o Márcio um “lombo de cordeiro com risoto de hortelã e ervilhas, coberto com queijo parmesão”. De sobremesa comi um “crepe de frutas silvestres”, com um tipo de creme chantilly menos gorduroso e bem levinho ao vinho do Porto. Delicioso!!!! Caminhada de volta ao hotel, muito frio e cama.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

10/10 – sexta-feira – Praga


(Depoimento integral Aida) Depois de uma noite em que acordei quase que de hora em hora já que tínhamos que sair no máximo as 6h do hotel, para dar tempo de embarcar para Praga as 8:06, mal imaginávamos a aventura que nos esperava.
De metrô até o aeroporto, correu tudo bem. Mas chegando lá começou o estresse. Na nossa informação da empresa aérea a "famosa" Westwing, não constava o terminal de embarque. Só horário e número de vôo. Ai começou o calvário. Corre de um lado para o outro, sem informação precisa e o tempo passando. Ai descobrimos que era o terminal 3, e o metrô só vai até o 2, onde descemos. Pega-se então um trenzinho que leva ao terminal 3. No terminal 3 para chegar ao local de embarque, caminha-se uns 10 minutos pelo lado de fora do aeroporto, pela rua mesmo, no meio do tráfego, com placas no teto te "atormentado", indicando quantos minutos de caminhada faltam para chegar ao embarque. Ai chegando, fomos ao balcão para a atendente nos dizer que já estava fechado o embarque. Traduzindo:"- perderam o vôo." Ela resolve então tentar resolver a situação. Pelo walk-talk diz que era só uma mala, que eram só 2 pessoas e resolve fazer nosso check-in. Um rapaz então nos acompanha, passa na frente de todo mundo na fila, despacha nossa mala e nos leva para o portão de embarque. Outra fila. Passamos na frente de todo mundo (mais de 100 pessoas!). Ai passamos no detector de metal e.... apita. Pela primeira na minha vida fui revistada, apitou de novo e tive que tirar a bota. Era o fecho eclair da bota. Já tinha um outro rapaz da empresa nos esperando e nos encaminhou para o ônibus que nos deixou na frente do avião. Cinco minutos depois o avião levantou vôo. Respirada funda e sem mais nenhum contratempo, aterrizaremos em Praga.
Viagem tranquila e 2h depois chegamos a Praga. Seguimos o fluxo dos outros passageiros do mesmo vôo e descobrimos que já estávamos do lado de fora do aeroporto e não tínhamos retirado nossa bagagem. Volta correndo, pega a mala e sai de novo, sem alfândega, fiscalização, nada.
Do Brasil tínhamos contratado um motorista para o transfer aeroporto-hotel. O aeroporto fica bem distante da cidade. O hotel, reservado pela Internet (no booking.com) é o AMARILLIS. Diferente do de Paris que não gostamos, este é super confortável, novo, luxuoso e também com excelente localização. O de Paris só ganhou pontos na localização.
Fomos direto almoçar. (as fotos de cima) Agora no restaurante JAZERA, tomamos um copão enorme de “Gambinus” (na verdade pedi um "garotinho" e o garçon trouxe esse "Gabeirinha",) uma das cervejas recomendadas daqui, forte, com 10% de teor alcoólico. Comemos um prato para duas pessoas, com “salsichas, salsichões, linguiças, carnes de porco e boi, pimentões e batatas assadas. Muuuita batata. O nome do prato é “Saslick Laluznicky” (dei importancia não, só comi), a gente escolhe pela fotografia, mas vem a descrição em inglês. Muito gostoso.
Depois do almoço começamos nosso esporte preferido nesta viagem, andar. Fomos começar a descobrir e entender Praga.
Não dá para entender absolutamente nada por toda a cidade. Mapa, metrô, nome de loja, como chegar, onde ir, tudo é complicado mas o povo é gentil e geralmente fala ingles, francês e outras línguas menos ilustres (português e espanhol nem pensar...)
Andamos muito e fomos descobrindo locais interessantes. Fomos ao RELÓGIO ASTRONÔMICO, que fica no prédio da Prefeitura da Cidade Velha ( Stare Mésto), que foi construída em 1338. A torre da prefeitura foi acrescentada em 1364, de onde se tem uma bela vista da cidade. O relógio foi construído em 1490 e conta-se que quando o relógio ficou pronto, seu criador, o relojoeiro Hanus, (que nome...) foi mandado cegar pelos conselheiros da cidade, para que nenhum outro lugar do mundo tivesse outro relógio igual construído por ele. Neste relógio pode-se ver a terra no centro e os astros a sua volta. O ponteiro com o sol mostra os movimentos do sol e da lua pelos 12 signos do Zodíaco.
Caminhando fomos até a PONTE CARLOS, talvez o monumento mais conhecido de Praga. A ponte é aberta só a pedestres e teve sua construção iniciada em 1357, a pedido de Carlos IV e finalizada no começo do séc. XV. Em estilo gótico é decorada com 30 estátuas em estilo barroco, representando santos e patronos daquela época. A partir se 1965 todas as estátuas foram substituídas por réplicas, por causa da ação do tempo. As originais estão no Museu Nacional.
De volta ao hotel, descansamos um pouco para uma saída à noite.
Muito movimento em todas as ruas, bares e restaurantes lotados.
Fomos jantar no restaurante do hotel U Prince. Pratos a base de camarão muito baratos, sendo que os pratos de carne e frango costumam ser mais caros. Experimentamos a cerveja local “Staropramen”. Melhor que a Grambinus. Menos amarga. Muito frio no caminho de volta ao hotel, já quase meia noite.

9/10 – quinta-feira Paris - durante o dia...


À esquerda a maravilha que são os Jardins de Versailles. À direita é a "invasão" do Museu pelo artista Jeff Koons com peças super irreverentes e modernas espalhadas por todo o espaço de Versailles. Eu achei meio "over" demais. Por mim mandava o cara expor suas modernidades no MoMA, em Nova iorque e estaríamos conversados.
Pela manhã fomos ao hotel, onde iremos ficar quando voltarmos de Praga para deixar uma mala, já que levaremos só uma para Praga.
Café da manhã no hotel. Interessante que aqui em nenhum dos lugares onde estivemos há o hábito de colocar adoçante na mesa. Só açúcar e em muitos lugares mesmo pedindo não se consegue adoçante. Tive que comprar e andar sempre com ele na bolsa por causa do Márcio (palavras de Aida). É impressionante como comem sanduiche o tempo todo pelas ruas. Como comem pão, doces, bebidas com acúçar e são magros. As mulheres chegam a impressionar de tão magras. Outro hábito nada saudável é o cigarro. Fumam muito, o tempo todo, em todos os lugares. Deve ser essa a dieta...
Deixada a mala no hotel, fomos para a Gare de Austerslitz, pegar o trem para VERSAILLES. São exatos 40 minutos de trem de Paris a Versailles. Fomos direto para o castelo. Com certeza nada me impressionou mais aqui do que a suntuosidade do CASTELO DE VERSAILLES.
O início de sua construção data de 1632, quando Luiz XIII mandou construir um pavilhão de caça. Mais tarde seu filho luiz XIV, mandou construir ali o palácio a partir de 1664.
Seu interior é decorado com pinturas, tapeçarias e esculturas dos artistas italianos e franceses mais importantes da época.
Entre 1678 e 1684 o terraço do castelo foi transformado na Galeria dos Espelhos, para simbolizar o poder do Rei Sol. Esta Galeria mede 73m de comprimento com 70 janelas voltadas para os jardins. Em frente às janelas as paredes espelhadas refletem os jardins. Tanto espelho e eu lamentando ter vindo tão tarde... Se tivesse vindo pelo menos uns trinta anos atrás... eu ainda tinha cabelo...
É um dos maiores castelos do mundo com 2000 janelas, 700 quartos, 1250 lareiras, 67 escadarias e 700 hectares de parques.
Os aposentos do rei, da Maria Antonieta e de seus filhos são extremamente luxuosos. Armários e cômodas em marchetaria, camas com dosséis enormes e uma profusão de dourado. Os jardins belíssimos, enormes, com grandes lagos, estátuas em todos os lugares, muito florido e tudo muito bem cuidado. Tudo limpo, organizado, com milhares de pessoas passando por ali o tempo todo e tudo funcionando de maneira organizada.
Passeio pela cidade de Versailles e de volta ao trem para Paris.
Fomos então conhecer a PLACE DE VOGES, que fica no Marais, bairro boêmio, gay e judeu. Caminhando fomos até à PLACE BASTILLE e na PATISSERIE MÈRE CATHERINE, uma das mais famosas e tradicionais daqui, comemos uma “Tuille du Amendes” ( telha de amêndoas) e um “Pain au Raisins” (Não... não fotografei essa...). Passamos por vários mercados com frutas e verduras bem exóticas. Casas de queijo super charmosas, lojas de vinho e uma loja só de azeites a L’Huille, alucinante, com uma variedade sem fim de azeites, temperos e produtos de beleza para corpo e rosto à base de azeite. E algumas degustações muito gostosas. Prá variar tudo caríssimo.
Caminhamos pela Rue Rivoli, ligamos para a Tati, Bruno e Ju e fomos então jantar.
Jantamos no AU GAMIN DE PARIS, um bistrô no Marais, Rue Vielle du Temple 51. Muito agradável, bem cheio, ambiente descontraído e comida muito boa. Eu variei um pouco e comi.... sopa de cebola gratinada, mas o Márcio comeu como entrada “escargots” e como prato principal “ peito de pato com molho de uvas, figos e batatas douradas com sal de especiarias e pimenta”. Vinho rosé para acompanhar. Vinho da casa. Hotel, cama porque amanhã embarcaremos cedo para Praga.
Powered By Blogger